Nesta obra, foi ilustrado um ciclo vicioso que vislumbrei através do sumário e poesias do livro, ao qual me refiro como o mantedor do caos na natureza artística e humana - logo, nosso mantedor.

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Em minha perspectiva, forças influentes como a do medo e da esperança estão presentes em todas as poesias e garantem que este ciclo se mantenha ativo através de sentimentos como o ódio pelo caos, a constante sede de conhecer e cessar o medo e o mergulho na esperança que se cria para buscar alívio para o sofrimento que este ciclo causa.

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Na arte, o medo é representado pela cobra que com sua hibridez, envolve o próprio criador (o ser humano) e brinca com a liberdade de estar e não estar dentro dele.

 

— Gosto de imaginar esta arte em movimento e aconselho você que a observa a tentar trazer movimentos imaginários aos elementos como forma de descoberta do ciclo em atividade.

 

Na sequência do ato, o criador prova do sabor do medo, como em um impasse, mostrando certo apreço pela relação que os mantém, ao mesmo tempo que revela parte das suas similaridades através das cores nas estruturas que o formam (parte exposta do pescoço).

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O espinho que sai pela orelha representa a dor, que em contato com a borboleta (símbolo da esperança), é aliviada.

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O medo faz morada em seu criador, que o devora enquanto o caos se revela em pequenos detalhes e mantém a esperança em atividade, quase como um fetiche que o mantém vivo.

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O caos dentro e fora de nós.